segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descaso, incompetência, desrespeito e muito mais, na maior metrópole do país


Por incrível que pareça, um vídeo de reportagem de Chico Pinheiro, da Rede Globo, mostra a realidade das últimas enchentes de São Paulo, consequência da inoperância e incompetência do Poder Público nas últimas décadas, e principalmente, nos dias de hoje. Assista ao vídeo, vale a pena:


sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Nuclear - A mais nova piada


Foi manchete no jornal O GLOBO de ontém (22-10-2009)

"Em caso de acidente, evacuação de Angra seria pelo mar"

Esses sujeitos fazem o povo de palhaço mesmo. E o pior de tudo é que a massa aceita e se cala!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Energia – Aquecedor solar artesanal


Há algum tempo, recebemos do nosso amigo Antônio Corrêa Carlos Filho, um material muito interessante sobre a construção de um aquecedor solar de água de baixo custo, elaborado basicamente com garrafas pet. Já existem vários projetos à disposição dos interessados em construir um desses. Após analisar vários destes projetos, Antônio resolveu construir alguns modelos para testes e com os resultados obtidos, fez algumas inovações que melhora o desempenho do equipamento. Elaborou um manual e resolveu divulgar gratuitamente a tecnologia. Segundo ele, a vantagem em construir um aquecedor solar artesanal é o fato de ser ecológico tanto por economizar energia, quanto por aproveitar materiais reciclados. Além de custo baixo, tem a possibilidade de construção modular e utilizar mão de obra familiar em mutirão.

A construção pode ser feita com uma configuração inicial bem básica, adequando aos poucos conforme necessidades, disponibilidade de recursos, experiência e a criatividade de cada um. Embora não se saiba exatamente a durabilidade, (estima-se em 10 anos) de imediato os resultados são idênticos a um equipamento industrializado: água quente, conforto e muita economia na conta de energia.

Segundo Antônio, seu projeto tem dicas muito importantes para quem deseja poupar ainda mais energia, até mesmo para quem usa aquecedores convencionais, sendo mais eficiente por coletar muito mais calor num espaço menor. Isto se dá pelo fato do uso de latas e outras chapas de embalagens dispostas tanto dentro quanto sob as garrafas pet, o que ajuda a captar calor e transmitir via condução, ou seja, além do calor formado dentro das garrafas tem também o calor formado ao lado das garrafas por esta chapa em forma de esteira que fica abaixo das mesmas. Segundo ele, as placas confeccionadas de embalagens tetrapak propostas na maior parte dos projetos artesanais, são menos eficientes que as chapas metálicas, pelo simples fato destas reterem e absorverem muito mais calor, melhorando a dissipação, atingindo a água dentro dos canos.

Para solicitar a apostila em pdf com todas as dicas, basta entrar em contato com o Antônio pelo e.mail: carlosfac@ibest.com.br.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Meio ambiente – Mais um acidente na Baía de Sepetiba


Há tempos que não postamos nada no blog, principalmente por estarmos cansados de repetir notícias divulgadas na maioria dos meios de comunicação. Principalmente nos últimos meses, quando a roubalheira vem sendo a principal manchete, acompanhada da incompetência e omissão generalizada do Poder Público no país.

Na verdade, estamos reavaliando a eficiência dessa divulgação na mídia, principalmente, no nosso caso. Tudo é denunciado e nada é resolvido. Os bandidos continuam soltos atuando de forma descarada e cínica, roubando o povo e destruindo o meio ambiente. Aliás, o povo continua assistindo e se deixando explorar por essa corja!!! Esse é o povo que todo político safado gosta. Eles podem fazer o que bem entendem com a certeza de que nada acontecerá! O povo ainda bate palme e reelege o vagabundo.


Como praticamente nada foi divulgado sobre o caso do último acidente envolvendo navio de grande porte na Baía de Sepetiba, resolvemos ajudar na divulgação, finalmente blogando após tanto tempo e simplesmente transcrevento a matéria. Aí vai:

Deu no jornal O DIA:
“Uma esteira operada pela empresa Vale S.A, usada para carregar minério em navios que chegam a Mangaratiba, foi parcialmente destruída no último sábado por uma embarcação. O equipamento danificado foi fotografado pelo leitor Sebastião Muniz, que estava pescando com o irmão, quando avistou a estrutura arriada na Ilha Guaíba, como é conhecido o local. O navio envolvido no acidente estaria ancorado próximo ao local. O Conexão Leitor entrou em contato com a Delegacia de Itacuruçá, que informou que a esteira permanece em manutenção e que um inquérito foi instaurado para apurar as causas do acidente. Segundo o comandante Alex Queiroz, não houve danos ao meio ambiente nem feridos.”

O que sempre se previu começa a se confirmar. O número de navios é cada vez maior na baía, consequentemente, o risco de sérios acidentes aumenta a cada dia que passa. Atualmente é normal observarmos verdadeiras filas de navios de grande porte ancorados pela baía esperando a oportunidade para atracação nos portos. Nos últimos meses, os acidentes vêm sendo constantes. Será que não houve danos ambientais realmente? Se não fosse o leitor a fotografar e comunicar ao jornal, nada saberíamos sobre o assunto. Em Mangaratiba, muito pouca gente sabe do acidente. Algum órgão de defesa ambiental esteve no local para comprovar a existência ou não de dano ambiental? Parece que jogar minério de ferro no mar não é mais considerado dano ambiental. No município, o assunto do dia é a cassação do Prefeito. Quase que conseguem abafar o caso do navio!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Trabalho escravo - 6ª Mentira: O trabalho escravo urbano é do mesmo tamanho que o rural


Verdade: O trabalho escravo urbano é menor se comparado ao do meio rural. A Polícia Federal, as Delegacias Regionais do Trabalho, o Ministério Público do Trabalho e o Ministério Público Federal já agem sobre o problema. Vale lembrar que a escravidão urbana é de outra natureza, com características próprias. Portanto, pede instrumentos específicos para combatê-la – e não adaptações do que está sendo proposto para a zona rural. O principal caso de escravidão urbana no Brasil é a dos imigrantes ilegais latino-americanos - com maior incidência para os bolivianos - nas oficinas de costura da região metropolitana de São Paulo (foto - jovens bolivianos observam mural de anúncios de emprego na Pç. Kantuta, em São Paulo). A solução passa pela regularização da situação desses imigrantes e a descriminalização de seu trabalho no Brasil.

"Na sala de um apartamento residencial na região central de São Paulo, Ramón empurra sua caixa de brinquedos por entre máquinas industriais, bancadas, ferramentas e montes de roupas que esperam para ser costuradas. Outras 12 pessoas ocupam o espaço. Com a fiação elétrica exposta, o risco de incêndio é permanente. As janelas estão lacradas. O barulho das máquinas pode denunciar a oficina clandestina e trazer a polícia. Faz um calor infernal, o ar está pesado no ambiente sem ventilação.

Sentada há mais de 16 horas diante da máquina de costura, a mãe de Ramón tem pressa. Maria Diaz costura uma peça de roupa atrás da outra, intensamente. Ela tem uma agenda para cumprir. Só pára quando precisa comer ou ir ao banheiro. A mãe do pequeno Ramón é uma mulher exausta.


Desde que chegou ao Brasil, em 2003, trabalha do amanhecer até tarde da noite. Não tem carteira assinada, equipamento de proteção, assistência médica. Ela não existe nos registros de imigração. Oficialmente, o governo brasileiro não sabe de sua presença. Tampouco sua saída da Bolívia, em 2003, foi registrada pelo governo daquele país. Maria foi trazida para São Paulo por intermediários conhecidos como "coiotes", que ganham dinheiro contrabandeando gente de um país para outro. Em São Paulo, pelo menos 100 mil bolivianos estão nessa situação.

Maria Diaz faz parte de um grupo de dezenas de milhares de imigrantes que vivem em São Paulo anonimamente, sob o risco da extradição, vítimas do preconceito e sem nenhum tipo de garantia social ou trabalhista. Ela não pode se dar ao luxo de expor sua imagem.

Os imigrantes são explorados por uma indústria bilionária e transnacional. Na ponta dessa cadeia produtiva clandestina e precária está uma das mais tradicionais e conhecidas redes de lojas do mundo: o grupo C&A. As lojas C&A vendem roupas costuradas por pessoas forçadas a atuar à margem da lei, gente que não tem respeitados sequer os direitos fundamentais da pessoa humana.


A C&A sabe do problema há pelo menos um ano. Mesmo assim, continua se beneficiando, por intermédio de dezenas de malharias, de uma mão-de-obra extremamente precarizada. O importante é que as roupas cheguem ao consumidor de forma rápida e barata. Os imigrantes? Nem existem oficialmente. Não podem sequer reclamar, pois do contrário serão presos e podem até ser deportados." (Fonte: Em Revista - Veja a reportagem na íntegra)

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Ecoturismo – Baleias que geram riqueza sem depredação


Imbituba, município de Santa Catarina, se prepara para receber os turistas na temporada das baleias que começa em 19 de julho. As águas mais aquecidas do Atlântico começam a atrair as primeiras baleias francas para a costa do estado, deixando as águas mais frias do extremo sul. Todos os anos Imbituba recebe a visita ilustre das baleias, em particular mamãe-baleias e seus filhotes recém-nascidos, que são amamentados e por isso, fortalecidos para retornar à Antártida. A temporada de observação termina em novembro.

O “whale watching”, como também é chamada a modalidade de observação de baleias, acontece no Brasil principalmente na Bahia, com a baleia jubarte, e em Santa Catarina, com a baleia franca.

Baleia franca (Eubalaena australis)

Projeto Baleia Franca - Imbituba, SC

A observação da espécie em Santa Catarina pode ocorrer por terra ou por meio de barcos, que desligam seus motores a cerca de 200 metros de distância das baleias, para aguardar que elas se aproximem espontaneamente do barco. As baleias francas chegam a até 30 metros de distância da praia. Tanto o passeio marítimo com grupo mínimo de 06 pessoas, quanto o passeio por terra em, em micro-ônibus, contam com o acompanhamento de monitores e biólogos. Antes de escolher a empresa com que fará o passeio, o ecoturista deve atentar para a licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o reconhecimento da Embratur, condições para o desenvolvimento da atividade sem prejuízos ao meio ambiente.



A modalidade de turismo sustentável atrai cada vez mais adeptos brasileiros e estrangeiros para a Praia do Rosa, na APA da Baleia Franca. Em 04 anos a atividade cresceu mais de 275 % no estado de Santa Catarina.

Em 2003, a praia do Rosa foi reconhecida como uma das 30 baías mais belas do mundo. O título, uma espécie de selo de qualidade, foi concedido pelo Club de las plus belles baies du monde, uma Organização Não Governamental com sede em Paris. Foi considerada também, em outubro do mesmo ano, pela revista Próxima Viagem, uma das 10 praias mais bonitas do Brasil. A 80 Km ao sul de Florianópolis, possui 07 Km de areia, cercada de um maravilhoso verde entre as montanhas, onde se encontra cactus em meio às flores e diversas trilhas ecológicas. Lugar perfeito para o surf, windsurf, jet ski, pesca, cavalgadas e trekking. A praia tem o formato de uma meia-lua. Nos cantos norte e sul, ficam as áreas mais próprias para o surf. No centro está a Lagoa do Meio, com água salgada e tranquila, frequentada mais por famílias e casais. Atrás dos morros existe ainda um conjunto de quatro lagoas, que também foram formadas por braços do mar, desligados por porções de terra.

Com aproximadamente 35.000 habitantes, o município vem se estruturando para servir de modelo de gestão pública ecológica. O ecoturista tem à disposição hospedagem de qualidade internacional, em lugares descontraídos, confortáveis e aconchegantes que proporcionam tranqüilidade, segurança e lazer. A região é ideal para quem procura descansar e curtir a natureza, com lagoas, dunas e praias de águas límpidas e ótima balneabilidade. Junto com os ricos recursos naturais, o visitante encontrará preservada a cultura açoriana típica dos colonizadores locais, com sua deliciosa gastronomia e a forma rústica de pescar dos pescadores.

Hospedagem e gastronomia de qualidade

Cavalgada na Praia do Rosa

Todos os anos em setembro, a Prefeitura Municipal realiza Festa da Baleia Franca, com diversas atrações exaltando a importância da preservação da espécie e dos cuidados com o meio ambiente. Além disso, outros eventos são promovidos durante o ano, como a Festa Nacional do Camarão (janeiro), a Festa da Tainha (junho), campeonatos brasileiros e mundiais de wind surf, kite surf, surf e jet sky, além de congressos e eventos relacionados com turismo e ecologia. É atividade para o ano todo. Ecoturismo de qualidade, geração de emprego e renda o ano todo.


Praia do Rosa - Imbituba, SC

O “whale watching” em Imbituba é um exemplo de como o turismo sustentável é decisivo para a qualificação de um destino turístico. A observação de baleias é responsável pelo ponto alto do calendário turístico do município e a cada ano traz mais visitantes, brasileiros e estrangeiros para Santa Catarina.

Taí um bom exemplo para prefeitos e governadores promoverem geração de emprego e renda, com turismo de qualidade sem agredir o meio ambiente. Desenvolvimento é qualidade, não quantidade a qualquer custo. Chega de degradação, churrasquinho de gato, ônibus pirata, sujeira, baderna, pardieiros, "kitnets", favelização e depredação. Ordenação ecológica, rural e urbana, é a meta da vez. Respeito e dignidade ao ser humano, à flora, à fauna e demais recursos naturais. Chega de discursos e roubalheira. O planeta clama por seriedade, sustentabilidade.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Biodiversidade – Novas espécies descobertas nos Andes


Pesquisadores da Conservação Internacional e da Fundação Arcoiris e da Pontifícia Universidade Católica do Equador retornaram de uma expedição nas florestas da Cordilheira do Condor no sudeste do Equador, uma área de grande importância biológica, ecológica e social, próxima à fronteira com o Peru, com uma lista impressionante de possíveis novas espécies. No total, foram descobertos quatro anfíbios, um réptil e sete insetos, incluindo uma salamandra de olhos esbugalhados e um minúsculo e venenoso sapinho-ponta-de-flecha do gênero Dendrobates. Além das novas espécies, que devem ser descritas em breve, foram encontrados animais raríssimos e ameaçados de extinção, embora já conhecidos, como uma perereca-de-vidro, cuja pele transparente deixa entrever todos os seus órgãos,e uma população saudável de sapos arlequins do gênero Atelopus que antes haviam sido devastados pelo fungo quitrídeo, que, ao lado de outros fatores, como desmatamento e mudanças do clima, impõe uma séria ameaça de extinção sobre até 30% das espécies de anfíbios do mundo.

Mais uma espécie em extinção, este anfíbio cientificamente
conhecido como
Hylinobatrachium pellucidum e vulgarmente
chamado de rã-de-vidro, tem uma pele que permite a
visualização de seus órgãos.


O macho desta possível nova espécie carrega girinos nas costas

Este é o sapo Pristtimantis

Entre outros animais incomuns encontrados nesta expedição estão insetos da família Tettigoniidae conhecidos como esperanças e várias espécies de anfíbios e mamíferos nunca registrados no Equador. Além disso, foram descobertas duas espécies de aves que são endêmicas da Cordilheira do Condor, 25 espécies consideradas raras no Equador e 11 espécies ameaçadas ou quase ameaçadas a nível mundial.


Essa pequena salamandra é uma das possíveis novas espécies

Lagarto do gênero Enyalioides

Um dos novos insetos descobertos durante a expedição foi
este gafanhoto do gênero Typophyllum, que desenvolveu
uma estratégia de camuflagem


Resultantes de um Programa de Avaliação Rápida (RAP, na sigla em inglês), os ambientalistas esperam que estas descobertas estimulem o governo do Equador a fortalecer a proteção da área, que fica próxima a um parque internacional da paz, criado no final dos anos 90 para marcar o fim das hostilidades entre o Equador e o Peru depois de décadas de disputa pela área fronteiriça. A expedição científica, financiada pelas Fundações Gordon e Betty Moore, Mulago e Leon e Toby Cooperman Family, teve como foco a bacia do alto Rio Nangaritza, que é isolada de outras regiões dos Andes em termos geológicos, o que ajuda a estimular a evolução de espécies endêmicas, ou seja, aquelas que não são encontradas em nenhum outro lugar do mundo.

Rio Nangaritza

Trata-se de uma área de floresta de montanha praticamente intacta, com sua fauna e flora quase que intocadas pelo homem, só sendo conhecida pelas comunidades locais, que a tratam com respeito. A biodiversidade de aves e mamíferos também é muito rica na área, de acordo com a avaliação. Para os cientistas, as descobertas mostram a importância biológica dessa área, não somente por causa da variedade de plantas e animais que vivem lá, mas também por conta dos serviços que os ambientes nativos prestam às comunidades locais, como água limpa e oportunidades de geração de renda a partir do ecoturismo e citam a mineração, a agricultura e a extração ilegal de madeira como ameaças importantes para a sobrevivência dessas espécies.

Política – Será verdade ou mais uma mentira descarada?


O governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes, junto com outras figurinhas carimbadas, anunciaram nesta terça-feira (16), na Suíça, um investimento de R$ 1 bilhão para obras de despoluição das Bacias de Jacarepaguá e Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio, e da Baía de Guanabara. Essa história é antiga. Para onde foram os outros tantos bilhões que despoluiriam a Baía de Guanabara, promessa feita há décadas pelos políticos companheiros desses que agora continuam prometendo? A baía e as lagoas da Zona Oeste estão cada vez mais poluídas. Foi o que se constatou nesses últimos tempos.

Esses investimentos na área de meio ambiente são considerados essenciais para a avaliação da candidatura do Rio às Olimpíadas de 2016. Até julho, segundo o prefeito e o governador, a verba será liberada pela Caixa Econômica para as obras de despoluição. O projeto de despoluição da Baía de Guanabara inclui a Baixada Fluminense e São Gonçalo, na Região Metropolitana, que passará a ter uma Estação de Tratamento de Esgoto. Desse valor total, R$ 340 milhões serão disponibilizados pelo governo federal através do PAC para a drenagem da Bacia de Jacarepaguá. Para as duas regiões estão previstas mais da metade das competições.

A promessa é a mesma: “Esta vai ser uma grande oportunidade para os cariocas verem realizadas obras que sempre pediram. Com a liberação dos recursos, aqueles que sofrem com as enchentes em Jacarepaguá ou com a sujeira à beira da Baía de Guanabara (foto à direita), logo vão perceber as mudanças. Para a cidade, o projeto olímpico já começou a deixar o seu legado”, declarou o prefeito. Segundo o governador, a vinda das Olimpíadas vai trazer ainda mais benefícios, e não só para a cidade do Rio, mas para toda a Região Metropolitana.

Canal do Cunha, porta de entrada da cidade

Lagoas de Jacarepaguá

Uma coisa é certa. Se a cidade for realmente aprovada como sede das Olimpíadas de 2016, muito dinheiro vai rolar e fazer a felicidade de muita gente, como sempre. Será que vai sobrar alguma coisa para o povo? A outra pergunta continua: Onde está aquela dinheirama que deveria ser destinada à despoluição da Baía de Guanabara com o famoso PDBG? Também deve ter feito a alegria de muita gente. Gente que continua solta por aí.